Embora com características parecidas quanto aos resultados, há diferenças de conceitos entre Internet Industrial e Indústria 4.0. Na palestra sobre o assunto, durante a plenária da ACIJS e APEVI no dia 4, o empresário José Rizzo, presidente da Associação Brasileira de Internet Industrial, falou sobre estas diferenças e traçou um panorama sobre como o setor produtivo vem se adequando em busca de mais competitividade.
Segundo ele, a ABII foi fundada há pouco mais de 1 ano com o objetivo de difundir os conceitos da Internet Industrial e ampliar o seu alcance. A entidade atua de maneira voluntária e hoje conta com mais de 50 empresas associadas que representam 7 estados de várias regiões do País.
Diretor da Pollux Automation, de Joinville, José Rizzo lembrou que o conceito Indústria 4.0 surgiu na Alemanha como um projeto do governo daquele país, com apoio de grandes empresas, e desde então é apontada como a quarta revolução por conta da relação direta com a manufatura. O conceito Internet Industrial das Coisas, por outro lado, surgiu nos Estados Unidos com a proposta de envolver todos os segmentos produtivos, incluindo a indústria de manufatura.
“Basicamente, a Indústria 4.0 trata da digitalização das fábricas, virtualizando todos os processos, enquanto a Internet Industrial faz a conectividade que permite às máquinas conversarem entre si. Ao mesmo tempo, a cadeia de fornecedores e de clientes tem um processo de fabricação mais rápido, com fábricas mais flexíveis que utilizam robôs fixos ou móveis, e com recursos de manufatura avançada mais eficientes.
A Indústria 4.0 trabalha na perspectiva de futuro, enquanto a Internet Industrial utiliza recursos já existentes e disponíveis, que podem ser aplicados em todos os setores da economia de maneira mais imediata. Os dois trabalham com o mesmo processo de tornar a indústria nacional mais competitiva”, assinalou.
Assista a palestra na íntegra, no nosso canal do Youtube.