Um relato da atuação do Conselho Comunitário Penitenciário junto ao Presídio Regional de Jaraguá do Sul foi destaque na plenária semanal da ACIJS e APEVI, no Centro Empresarial.
Detalhes do envolvimento da comunidade em projetos de ressocialização de apenas foram enfatizados durante a exposição para a diretoria, associados e público em geral que participou da reunião. Josiane Gonzaga dos Santos, assistente social e presidente do Conselho Comunitário, lembrou que as ações no presídio começaram por meio do Projeto Âncora, liderado pelo empresário Nilton Roque Zen, com apoio da diretoria da ACIJS.
Segundo Josiane, o presídio abriga apenas reclusos masculinos. São 349 vagas, mas conta atualmente com 565. Do total, 178 estão trabalhando nas oficinas, 47 na cozinha e manutenção, 72 estudam, 39 reclusos estão no Projeto Pronatec e 130 participam do projeto remissão por leitura. Neste projeto, o recluso no prazo de 30 dias lê um livro, faz e apresenta uma resenha e recebe quatro dias de remissão de pena. Dos que estudam no presídio de Jaraguá do Sul, 44 estão no ensino fundamental e 28 no ensino médio.
A presidente do CCP comentou que oito empresas oferecem por meio de convênio trabalho para os reclusos. Eles recebem por isso, o que ajuda nas suas despesas e também da família. Josiane apresentou benfeitorias feitas no presídio nos últimos tempos e anunciou outras, como a construção da nova cozinha e do parlatório para visitantes, que estão iniciando.
Associação Civil, sem fins lucrativos, o Conselho Comunitário Penitenciário tem por finalidade dar assistência aos apenados; Realizar visitas no presídio municipal (reuniões descentralizadas); Diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor assistência aos presos, em consonância com a direção do estabelecimento; Buscar junto aos órgãos competentes, meios que viabilizem o planejamento e execução dos projetos comunitários; e Apresentar relatórios e responder ofícios ao MP e ao juiz da Execução.