Fortalecer o ecossistema de inovação, com a maior integração entre governo, iniciativa privada e sociedade, é a meta do programa SC Mais Inovação, apresentado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, durante encontro com lideranças na ACIJS, nesta terça-feira (25).
O secretário explicou como o programa está sendo operacionalizado no estado e ressaltou a importância do engajamento do setor produtivo, academia e gestores públicos municipais para que o estado se torne referência no setor. Antes do encontro com a classe empresarial, Fett reuniu lideranças da região da AMVALI no Novale Hub na Conferência Microrregional de Inovação com o objetivo de dar mais visibilidade às ações.
Uma das frentes neste sentido, explicou, é o Tratado da Inovação Catarinense, que traz o regramento para tornar o ecossistema mais ativo. “Queremos que empreendedores e gestores públicos tenham ferramentas para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento local”, destacou, reforçando a importância de integração com a rede de 15 Centros de Inovação no estado e a parceria com a Acafe – Associação Catarinense de Fundações Educacionais.
>>> Confira como foi a apresentação do programa SC Mais Inovação na ACIJS
[Fotos Caroline Stinghen]
Plataforma digital e agentes locais orientarão empreendedores
Na ACIJS, Marcelo Fett detalhou como o programa está estruturado, contando com agentes que visitarão as empresas para mostrar as possibilidades de acesso a leis de incentivo e linhas de fomento disponíveis na área da inovação. O programa conta com a plataforma icatarina, que reunirá em um ambiente virtual integrado dados estratégicos, oportunidades, indicadores e boas práticas, permitindo que os gestores públicos tomem decisões com base em inteligência analítica. Além disso, por meio da plataforma, os municípios terão acesso a legislações que regulamentam os mecanismos de inovação, podendo se atualizar ou adequar à realidade local.
“Quando há a aproximação da base econômica existente com o setor de tecnologia e inovação, o resultado é a geração de muito mais riquezas. O SC Mais Inovação nasce a partir da importância de o estado iniciar um novo ciclo de desenvolvimento de Santa Catarina como tem sido ao longo dos anos”, enfatizou.
O secretário assinala a importância que setores representativos da sociedade incorporem a cultura da inovação na sua estratégia de promoção do desenvolvimento com sustentabilidade, por meio de um conjunto de ações articuladas para conectar o setor profissional ao ecossistema de inovação formado por empresas, instituições de ensino e pesquisa, e as diferentes fontes de financiamento. “Quando conectamos a academia, o governo, o setor produtivo e a sociedade civil organizada, temos possibilidade de criarmos um ambiente de negócios que favorece o crescimento e a geração de muito mais riqueza”.
Papel estratégico das entidades empresariais
A presidente da ACIJS e do Centro Empresarial, Caroline Obenaus Cani, e o vice-presidente de Empreendedorismo e Inovação, Daniel Godinho, colocaram a entidade à disposição para que as empresas conheçam o programa e possam ser beneficiadas com os recursos disponíveis para o incremento de seus projetos.
“A ACIJS tem na inovação uma de suas pautas mais valiosas, nossa entidade sempre esteve presente nos debates sobre esta questão, participando junto com parceiros como o Novale e outros setores do nosso ecossistema empresarial no apoio a políticas públicas e numa integração cada vez mais efetiva entre iniciativa privada e os governos. Acreditamos verdadeiramente que ações de incentivo, apoiadas em linhas de fomento que facilitem o acesso do empreendedor à inovação, ou de meios para que o nosso estado se torne atrativo a investimentos, resulta em um ciclo virtuoso de desenvolvimento com a qualidade de vida que faz parte da nossa cultura empresarial”, destacou Caroline.
Ela completa, ressaltando a confiança da classe empresarial de que o programa SC Mais Inovação consiga desempenhar um papel essencial de impulsionar a inovação e a competitividade da indústria catarinense, promovendo a modernização de processos e o desenvolvimento de soluções tecnológicas avançadas. “Para que isso de fato aconteça, é primordial essa conexão com os diferentes setores e, nesta direção, o Estado sempre vai poder contar conosco.
“As associações empresariais têm uma importância muito grande neste processo de fazer o programa chegar aos empreendedores, por conta da capilaridade destas entidades. É um meio importante para que as empresas conheçam as iniciativas de acesso a crédito, os incentivos fiscais, linhas de fomento e editais, que possam chegar ao empreendedor, sem o qual o programa não vai ter o sucesso esperado”, reforçou Marcelo Fett.
