Secretário da Fazenda aponta déficit de R$ 3 bilhões na economia de Santa Catarina

A administração estadual projeta um déficit de R$ 3 bilhões para o próximo ano, como reflexo da crise que atinge as contas públicas. A afirmação foi feita pelo secretário da Fazenda, Paulo Eli, ao participar da plenária da ACIJS e APEVI na segunda-feira (16).
Na palestra no Centro Empresarial, o secretário reconheceu a grave situação financeira, mas garante que as dificuldades são momentâneas. “O Estado não está quebrado, é o Poder Executivo que enfrenta problemas, o que acontece é que estamos sem reservas e isto é reflexo do quadro econômico nacional, se gasta mais do que se arrecada”. Hoje, a folha salarial corresponde a 49,73% da receita do Estado.
De 2015 a 2017, lembra Paulo Eli, as receitas vêm caindo enquanto as despesas com custeio aumentam. Segundo ele, as receitas brutas no ano passado ficaram R$ 800 milhões abaixo do projetado. Como forma de reduzir a folha e equilibrar as finanças, dando fôlego a investimentos em setores como saúde, educação e segurança pública, a administração estadual reduziu cargos comissionados e está buscando outras formas de economia. “Diferente da iniciativa privada, o poder público não pode simplesmente reduzir quadros ou cortar despesas, porque, mesmo com poucos recursos, precisa atender as demandas em presídios, hospitais e escolas, os serviços públicos não mudam”.
O secretário garantiu que o governo não trabalha com a possibilidade de aumento de impostos, priorizando a melhora na arrecadação a partir da maior eficiência da máquina pública e nos controles de gestão financeira. Defende o maior estímulo ao setor produtivo, como forma de melhorar o desempenho da economia, e maior arrecadação. “Sem desonerar a produção não temos como manter o Estado competitivo”, resume.
Outra crítica é quanto à centralização de recursos pela união. “No modelo atual, além de deter o poder político, Brasília detém, também, o poder tributário, tratando os Estados como subordinados. É um centralismo que prejudica o desempenho dos Estados e municípios, onde estão as principais demandas. Sem uma reforma tributária condizente com o mundo globalizado, que não penalize quem produz e que retire da margem de consumo 40 milhões de famílias que hoje dependem do Bolsa Família, esse quadro não vai mudar. Assim como, sem uma reforma previdenciária, o custeio será sempre maior do que aquilo que se arrecada. O Brasil não tem outra saída para crescer que não passe pela aprovação urgente destas duas reformas”.
ACIJS é reconhecida por apoio ao programa Novos Caminhos
Evento reuniu lideranças da comunidade, parceiros do programa e jovens acolhidos, marcando mais um ano de realizações
BR-280: DNIT alerta para alteração no trânsito em obras na duplicação
Órgão federal informa alteração no tráfego na rodovia no trecho em obras na região de Guaramirim
BR-280: informações atualizadas sobre duplicação do lote 2.2
Trecho que compreende o contorno rodoviário representa importante investimento na melhoria da infraestrutura regional
ACIJS reafirma parceria com poder público em balanço de final de ano
Evento tradicional da ACIJS no final do ano permite que a Prefeitura e Câmara de Vereadores apresentem um relato das ações em prol da comunidade
Duas Rodas celebra centenário e reafirma o orgulho de Jaraguá do Sul
Empresa comemora neste dia 1º de dezembro uma trajetória que a levou a ter operações em 8 países e exportar para mais de 70 países
Executivo e Legislativo apresentarão, dia 1º, resultados do ano no Encontro Empresarial da ACIJS
Evento tradicional de fim de ano no Centro Empresarial permite que a comunidade conheça as principais ações da Prefeitura e da Câmara de Vereadores