Planejamento exige atenção às mudanças de cenários e envolvimento de equipes
Empresas que buscam um crescimento nos seus negócios com sustentabilidade, apoiado em ferramentas de gestão como o planejamento estratégico, devem observar, prioritariamente, as mudanças constantes de mercado. Não menos importante é o pleno envolvimento de toda a equipe, do nível diretivo aos colaboradores, e estar atenta ao movimento dos concorrentes e ao comportamento do consumidor.
Posicionamentos como estes foram enfatizados no painel “Planejamento, Metas e Resultados”, em mais uma edição do Encontro Empresarial da ACIJS, nesta segunda-feira (27), no Centro Empresarial de Jaraguá do Sul. O evento apresentou conceitos de consultoria especializada e cases que demonstraram na prática como as organizações podem se beneficiar em seus modelos de gestão que variam de acordo com as características de cada empreendimento.
O tema foi abordado por Alexandre Wiggers, presidente da Condor, empresa de São Bento do Sul que é líder no País em cuidados para o lar; Waldemar Roberti, cofundador da New Agent Consultoria; e Pauline Menegotti Horn, CEO do Grupo Menegotti e vice-presidente de Empreendedorismo e Inovação da ACIJS.
>>> Confira alguns momentos do Encontro Empresarial e o painel “Planejamento, Metas e Resultados” – fotos de CAROLINE STINGHEN
O painel teve como propósito oportunizar aos participantes, entre associados e empreendedores da região, informações importantes no momento em que as empresas estão focadas no planejamento de estratégias para 2024, além de trazer informações e sugestões valiosas para a melhoria deste processo importante para a perenidade de qualquer negócio.
“O planejamento deve sempre considerar o mercado e as suas necessidades”, assinalou Pauline, ressaltando que o ponto de partida da Menegotti teve como base os valores que respaldam a missão e visão da empresa fundada há mais de 80 anos. Descrevendo o passo-a-passo do planejamento estratégico implementado há 15 anos, ela ressalta a importância do trabalho para entender cenários que influenciam os negócios, avaliar tendências e comportamentos futuros e definir ações que consideram desdobramentos em quatro áreas: Resultado, Mercado, Processos e Pessoas. Neste sentido, aponta, é fundamental o amplo envolvimento da equipe, que vai assegurar a sustentabilidade do negócio. “Toda a empresa deve estar focada no planejamento, esta é a base de tudo para que as coisas aconteçam”.
Atuando em consultoria em projetos de planejamento estratégico, transformação digital, inovação, governança, formação e mentoria para executivos, Waldemar Roberti também avalia que o envolvimento e a dedicação das pessoas é decisivo para que se alcance mudanças desejadas. Profissional com mais de 25 anos nas áreas de Estratégia, Tecnologia e Inovação, com carreira construída na WEG, onde foi o idealizador e coordenador do desenvolvimento da primeira Inteligência Artificial da empresa, em 2018, e de atuar como professor em cursos de graduação e pós-graduação, ele enfatiza que qualquer plano e sua constante revisão dependem essencialmente da gestão estratégica. Ou seja, daquilo que é executado e traz resultados a qualquer empresa. “Não é o começo e nem o fim de qualquer movimento, é preciso estar sempre avaliando o que é feito no dia a dia, mas é o planejamento que vai dar à empresa condições de executar uma gestão em meio a transformações tão constantes de cenários”, pontuou. Nesta direção, é necessário que se tenha planos que possam mudar de forma rápida, conforme o cenário e considerando três eixos do negócio: empresa, mercado e cliente.
Empresa quase centenária (fundação em 1929), a Condor também tem o planejamento estratégico como ferramenta de direcionamento no mercado em que a companhia está presente. O diretor-presidente Alexandre Wiggers ressaltou que o processo de governança, em uma empresa familiar que profissionalizou a gestão, tem sido importante para um bom ambiente na execução do planejamento. Porém, ressalta: não há modelos prontos que garantam o sucesso em qualquer planejamento, é preciso testar e entender como os processos funcionam na prática, em sintonia com as diretrizes da empresa, revisando constantemente e buscando as correções que considerem sempre a dinâmica do mercado. Outro aspecto é procurar saber como a concorrência se comporta, que permite uma ação de acordo com a estratégia definida. “Importante a execução e o acompanhamento, mas também os desdobramentos das metas traçadas no planejamento”. Pondera ainda a importância de priorizar frentes de atuação, e ações que considerem cada negócio, apoiadas em metas e indicadores. “Com isto, conseguimos enxergar como a empresa se comporta e se a estratégia é correta”.
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