Notícias 27 out, 22

Tema mobiliza entidades do setor produtivo e posiciona liderança do estado no desenvolvimento tecnológico

SC quer ser protagonista na rota da mobilidade elétrica e descarbonização no Brasil

Tema que tem feito parte da agenda da ACIJS, a mobilidade elétrica pode tornar Santa Catarina referência em projetos de descarbonização no Brasil. A entidade vem sendo parceira no debate de iniciativas que envolvam projetos de sustentabilidade ambiental e articulando esforços com o poder público para que a região da Amvali seja integrada à rota da eletrificação veicular, mas também como um polo de produção e na expansão dos sistemas de transportes que utilizem fontes renováveis de energia.

Uma das iniciativas lançadas recentemente, o Programa SC+Elétrica pode estimular novos investimentos no estado. O assunto foi tema de encontro na FIESC, com o detalhamento de ações de protagonismo no desenvolvimento e produção tecnológica aplicada à eletro-mobilidade.

“Se tem alguém que pode liderar isso na América Latina é o Brasil e dentro do Brasil é Santa Catarina”, disse o presidente da Câmara de Smart Cities da Federação das Indústrias (FIESC), Jean Vogel, que abordou o tema em reunião de diretoria da entidade, junto com o diretor de relações públicas e governamentais da GM, Adriano Barros, e Daniel Godinho, diretor de relações institucionais da WEG. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destaca que “o setor de eletrificação no Brasil precisa se desenvolver. É tendência no mundo e está em evolução. Temos que participar e ser um estado protagonista”, lembrando que a FIESC tem uma série de ações na área, citando o Instituto da Indústria Eggon João da Silva, em Jaraguá do Sul, com foco em mobilidade elétrica.

Jean Vogel, presidente da Câmara de Smart Cities da FIESC, ressaltou papel estratégico de Santa Catarina

Adriano Barros, disse que a GM anunciou um investimento em eletrificação de US$ 35 bilhões no mundo até 2025. “Não quero que a gente seja mero importador dessa tecnologia. Acredito que podemos ser, de fato, desenvolvedor, produtor e exportador”, disse, ressaltando que o veículo elétrico ainda é caro, mas há pesquisas que mostram perspectiva de queda de 57% no custo das baterias até 2030. “Quando tivermos essa queda, o preço do veículo vai cair. Hoje, a bateria corresponde a cerca de 60% do custo do carro”, explicou, observando que esse é o momento de ingressar nesse mercado para aproveitar as oportunidades.

Quando se fala em carro elétrico, uma das principais dúvidas é o descarte das baterias. Daniel Godinho explicou que a segunda vida da bateria já está equacionada. “Ela será utilizada em sistemas de armazenamento de energia de fontes intermitentes, como a eólica e a solar. “Como não é toda hora que tem sol ou vento, é necessário ter esse sistema de armazenamento com bateria para garantir a segurança na transmissão dessa energia. Então essa é uma solução que está crescendo muito no Brasil e no mundo”, informou.

Godinho disse ainda que a companhia entende que a mobilidade elétrica é, de fato, uma grande oportunidade tecnológica e de mercado para o Brasil. “Não podemos deixar de apoiar uma nova rota tecnológica e por que não ser um dos protagonistas nessa frente?”, indagou, observando que a empresa anunciou, recentemente, investimento de R$ 660 milhões para a ampliação de capacidade fabril em Santa Catarina, inclusive com a construção de uma fábrica para a produção de motores para a mobilidade elétrica. Ele também preside a Câmara de Desenvolvimento da Indústria de Máquinas e Equipamentos Elétricos da FIESC.

Na reunião, também foram apresentadas as linhas gerais de quatro projetos-pilotos que estão previstos para serem executados em Florianópolis, Balneário Camboriú, Joinville e Jaraguá do Sul para estimular a mobilidade elétrica.

Sobre o SC + Elétrica

Instituído em agosto, o programa SC+Elétrica tem como objetivo incentivar a utilização da energia elétrica aplicada à mobilidade. Vinculado à Fapesc – Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina), o programa tem entre suas finalidades o desenvolvimento de inovações, conhecimentos, pesquisas tecnologias e a indústria local. Além de atrair investimentos para a economia catarinense, o SC+Elétrica tem como meta contribuir para a redução da emissão do CO2 na atmosfera, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado.

O decreto define ainda que o programa tem como principais diretrizes o estímulo à “produção de conhecimento, desde a ciência básica até a inovação, ativando o ecossistema de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) em academias, centros, institutos e parques científicos, tecnológicos e de inovação e pesquisa”.

O texto destaca que os projetos e investimentos a serem efetuados serão selecionados por meio de parcerias nacionais e internacionais, programas e chamadas públicas, através de ampla publicidade e observados os requisitos exigidos pela legislação específica em vigor. (Com informações da FIESC e Portal ND+)



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