Com um saldo de empregos de 1.051 postos de trabalho formais, a cidade de Jaraguá do Sul se consolidou como uma das principais contratadoras da Região Metropolitana do norte-nordeste catarinense no mês de fevereiro, de acordo com dados do Novo Caged.
Reportagem do Grupo OCP de Comunicação mostra que o município foi responsável por 3.978 das 27.204 admissões registradas no período para os 26 municípios que compõem a Região Metropolitana do norte-nordeste catarinense, atrás somente de Joinville (12.683 contratações) e à frente de São Bento do Sul (1.275 contratações). As 3.978 admissões se contrapõe à 2.927 desligamentos no mesmo mês.
A geração de emprego em Jaraguá foi puxada pela indústria, com saldo de 542 postos de trabalho – mais da metade do resultado do mês. A indústria foi seguida por serviços (375), Construção Civil (85) e Comércio (49).
Comentando o assunto, a presidente da ACIJS e do Centro Empresarial de Jaraguá do Sul, Ana Clara Franzner Chiodini, avalia que o aumento na empregabilidade se deve a uma demanda maior por trabalhadores neste início de ano, quando sempre há reposição de postos de trabalho e onde existe ainda uma necessidade por mão de obra qualificada para suprir carências em muitos setores da indústria.
Sobre as contratações pontuais, destaca que se percebe uma procura maior das empresas por trabalhadores temporários, por conta da facilidade deste processo de contratação que registra um crescimento vários setores da economia e atende necessidades sazonais.
“Há uma característica forte das empresas em demonstrarem o bom desempenho nas suas atividades, o que reafirma um perfil que tem apresentado indicadores positivos na geração de emprego e colocado a região em destaque no estado”, pontua Ana Clara.
Para o vice-presidente regional da FIESC Célio Bayer, os indicadores favoráveis de empregabilidade refletem o bom desempenho das indústrias do Vale do Itapocu. “A indústria de transformação e de máquinas elétricas, em especial, ocupam maior destaque neste cenário”, ressalta, observando a importância de se concentrar esforços ainda maiores na reindustrialização como vetor de um desenvolvimento ainda mais efetivo do estado.
Segundo ele, investimentos em inovação e o esforço pela qualificação de mão de obra por meio do ensino profissionalizante, devem ser cada vez mais priorizados para que setores como o metalmecânico, têxtil e de vestuário e confecções se mantenham em crescimento na geração de postos de trabalho com carteira assinada.
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