Setor que cresce muito em todo o Estado, a fabricação de cerveja artesanal já é uma realidade na região do Vale do Itapocu.
Com o objetivo de contribuir para o fortalecimento do segmento, a Associação Empresarial de Jaraguá do Sul (ACIJS) reúne nesta segunda-feira (8) empreendedores para a formalização do Núcleo de Cervejarias.
Conforme o vice-presidente da ACIJS, Odair Freitas, a iniciativa visa integrar estes empreendedores ao trabalho que a entidade já realiza no sentido de fomentar a economia regional.
Na reunião, que ocorre às 19h30, no Centro Empresarial, destaca o empresário, a intenção é trocar informações com os empresários do setor.
“Queremos entender as necessidades, dificuldades e saber como as estratégias que a ACIJS desenvolve pode proporcionar uma melhora na geração de negócios para as empresas da região, utilizando o associativismo para ajudar no crescimento desta atividade que vem conquistando espaço na economia brasileira”.
Além de fabricantes de cerveja, a reunião quer sensibilizar empresas envolvidas no segmento cervejeiro, como distribuidores de materiais e equipamentos, lojas de máquinas, entre outras.
Realidade do setor no Estado
Segundo a Abracerva – Associação Brasileira de Cerveja Artesanal, Santa Catarina possui o equivalente a uma cervejaria para cada 89,7 mil habitantes, a segunda melhor proporção no País.
Conforme Rodrigo Boscaini de Freitas, da Associação de Cervejeiros de Santa Catarina, são mais de 150 cervejarias no estado, produzindo cerca de 50 mil litros/mês. Jaraguá do Sul conta com 7 cervejarias e com uma loja de insumos e duas fábricas de equipamentos que atendem o mercado regional.
A entidade estima crescimento de 20% a 25% em 2018. Com isto, o número de empresas, hoje cerca de 80, pode alcançar pelo menos 100.
A cerveja artesanal representa algo próximo a 3% do mercado nacional de cerveja. Em termos de volume, cerca de 1% a 3% do faturamento.
Dependendo do ambiente econômico, de incentivos e desoneração fiscal, a expectativa para os próximos anos é de crescimento da ordem de 8% a 10%, avalia a Abracerva.